O parâmetro Volume financeiro mínimo para execução de ordens compra ou venda funciona como uma trava para evitar ordens extremamente pequenas (tanto ordens de compra quanto ordens de venda), e que podem gerar apenas custos operacionais desnecessários. Vamos colocar um exemplo:
- Você define um Volume financeiro mínimo de R$ 50.00
- Em um determinado rebalanceamento, a carteira indica ser necessário uma compra de 2 ativos da empresa X. O preço atual desse ativo é R$ 10.00, ou seja, o volume dessa ordem seria de R$ 20.00 (10*20).
- Como R$ 20.00 é menor que R$ 50.00, a carteira não irá realizar essa operação. Esse valor não será utilizado e poderá ser utilizado para a compra da próxima ação.
Agora que já entendemos o conceito, é importante entender como a mudança desse valor irá afetar diretamente a performance da sua carteira:
Quanto maior esse valor...
Quais são as consequências de aumentar esse valor?
- A sua carteira poderá gerar menos ordens, dessa maneira você poderá ter um custo operacional menor;
- A sua carteira poderá ficar mais distante da carteira teórica. Uma vez que a carteira poderá "ignorar" algumas ordens que seriam essenciais para o rebalanceamento perfeito, os pesos da sua carteira atual não ficarão 100% perfeitos;
- A sua rentabilidade terá um desvio maior em relação a rentabilidade teórica (carteiras da vitrine).
Quanto menor esse valor...
Quais são as consequências de diminuir esse valor?
- A sua carteira buscará a distribuição mais próxima da carteira teórica, ou seja, poderá gerar mais ordens e assim mais custo operacional;
- A sua rentabilidade terá um desvio menor em relação a rentabilidade teórica (carteiras da vitrine - sem considerar o custo operacional).
O que é recomendado?
Ao montar suas carteiras será feito um cálculo automático de VFM para você, de acordo com o valor da sua corretagem, volume de ordens que a carteira gera e o volume financeiro aportado. O artigo "Custo operacional muito alto" aborda o cálculo utilizado.